
Tenho analisado como muita gente pensa a respeito do presidente Jair Messias Bolsonaro. Uns querem que ele seja o simples “Jair”, enquanto, outros, que ele aja como um “Messias”. O Brasil elegeu um presidente e não um pastor. Nem Jair, nem Messias. Elegemos Bolsonaro. E mesmo que ele fosse pastor, teria que agir como presidente, pois, o Brasil é uma nação e não uma igreja.
Mas, quando converso sobre política com cristãos, há sempre alguém preocupado com o Bolsonaro que vive em igrejas e eventos evangélicos. Engraçado, ninguém se preocupava quando os presidentes anteriores iam à missa ou a eventos católicos. Bolsonaro não visita somente igrejas e eventos evangélicos. Ele também vai a quase todo lugar que o convidam, “inclusive”, eventos católicos e evangélicos, reduto daqueles que mais o apoiam no governo. E isso está errado? Todo político faz isso; é parte do trabalho dar satisfação aos seus eleitores, não é?
Por outro lado, tem quem ache que as igrejas estão perdendo tempo com política, que deveriam se concentrar mais na pregação e no culto. É claro que devemos cuidar do lado espiritual da Igreja, no entanto, política também é assunto bíblico, espiritual e de cristãos preocupados com a sociedade. Relembre:
A vida de José do Egito é basicamente política. Moisés foi um estadista como poucos na História. Josué, um líder político extraordinário. A história dos juízes é política do começo ao fim. De Saul, Davi, Salomão, Neemias e Daniel não é preciso dizer nada; política pura. A pregação de praticamente todos os profetas do Antigo Testamento foi política. E saltando para o Novo Testamento, vemos Jesus tratar de política, e Paulo nos lembrar do respeito às autoridades políticas. E pasme: Montesquieu se inspirou em Isaías 33.22 para criar os três poderes.
Sendo assim, justamente por ler a Bíblia, os cristãos deveriam defender as mesmas pautas do presidente Bolsonaro: respeito à família; não ao aborto; não à liberação das drogas; não à ideologia de gênero; não à corrupção; lugar de bandido é na cadeia; liberdade de expressão; liberdade religiosa; etc.
Por isso, francamente, tenho dificuldade de conversar com cristão que tem o “sonho” de ser neutro, se dizendo eleitor de centro, e que deseja viver apenas dentro da Igreja, longe do mundo e votando em branco. Entenda que, na política e na vida, ser de centro e/ou votar em branco não existe. Ou se é frio, ou se é quente. No mundo não existe lugar para gente morna, indecisa, encima do muro.
Agora, Esquerda versus Direita é criação recente. Antes disso só existiam dois lados: o certo e o errado. Então, qualquer um sabe que a Esquerda é o mau encarnado. E se dizer de centro e/ou votar em branco é o mesmo que ser de Esquerda, pois, em ambos os casos há o descompromisso com o “fazer correto”. Por isso, cristãos lúcidos, bíblicos e verdadeiros não apoiam esquerdistas, até porque um dos pilares da Esquerda é o aniquilamento do Cristianismo. Só um desavisado, abobalhado e desinformado entraria na canoa furada que é o Socialismo.
Portanto, quando Bolsonaro fala de Bíblia e vai a eventos evangélicos, ele não quer se mostrar um pastor, mas apenas um presidente que sabe que Deus está acima de tudo e de todos. Se ele é realmente convertido ou não, isso é entre ele e Deus. Todavia, mesmo sendo imperfeito quanto qualquer um de nós, as suas ações são coerentes com as suas palavras, e isto deveria bastar. Se nenhum presidente foi santo e impecável, porque ele deveria ser? Bolsonaro é um homem de caráter, trabalhador, honesto, patriota e que se submete a Deus; o que me agrada profundamente. Esse tipo de presidente a Esquerda jamais produziu e jamais produzirá.